Bom, primeiramente peço desculpas por não estarmos postando no blog, mas vou atualizar para vocês terem as informações do andamento do projeto. A entrega do boneco “Proposta de Desenvolvimento Projetual” foi entregue e corrigida pelos professores orientadores, mas o storyboard apresentado não conseguiu transmitir a idéia da animação, os professores ressaltaram que os quadros de desenhos eram poucos e não compreenderam nossa proposta.

Para vocês entenderem o que é um storyboard vou dar uma explicação básica e objetiva: se resume em quadros de imagens como forma de organização, ou seja, permitindo que as pessoas saibam o que se passa na cabeça de quem está criando a animação ou algo do gênero, a seqüência de imagens também ajuda como base para as filmagens e a produção das cenas, podendo se estabelecer as câmeras, luz, entre outras coisas. É sempre bom se fazer um storyboard quando for criar qualquer áudio visual, no nosso caso a animação requer muito isso é onde consiste boa parte do roteiro retratado em imagens, sem falar nos problemas que surgem ao decorrer do projeto, como base sustentável o storyboard contribui para os acertos e reajustes necessários para esses erros.

Bárbara Kruger em grande parte de seus trabalhos fotográficos faz crítica ao comportamento do mundo moderno, e as conseqüências do consumismo na sociedade. Kruger dispõe de curtas frases e palavras assertivas, onde são apresentadas mensagens contraditórias, que contrastam com a imagem. Sua critica se faz através dos próprios recursos do alvo a ser atingido, com essa ideologia Kruger ressalta o consumismo como ponto negativo na sociedade.


Bárbara Kruger em grande parte de seus trabalhos usa fotografias em P&B (preto e branco) e sobrepõem frases em cima das imagens e na sua maioria com escrita branca e por envolta uma tarja vermelha semelhante às propagandas de publicidade. Essa técnica é chamada fotomontagem pelo fato de usar duas ou mais imagens na intenção de criar uma nova composição fotográfica. A imagem ao lado mostra um dos trabalhos de Bárbara Kruger onde pode se observar claramente essa técnica que já se tornou característica da artista norte americana. Kruger normalmente não usa fotos de sua própria autoria ela se “apodera” de imagens já saturadas dos meios de comunicação de massa, ou seja, imagens que num tempo “longínquo” já perderam quaisquer direitos autorais.



Crítica pelo viés feminista


A imagem ao lado “Don't die for love stop domestic violence” cujo o significado é Não morrer de amor, pare com a violência doméstica, a frase faz uma crítica a agressão e a violência doméstica que as mulheres sofrem no meio social em que vivem, na frase “Don’t die for Love” Não morrer de amor” retrata um fato que as mulheres que sofrem agressões se omitem a um ato agressivo imposto pelo poder que o homem põem sobre a mulher. Ressalto a individualidade das interpretações das obras de Kruger pois a maneira que ela dispõem tamanho de fonte, cores, formas é para gerar múltiplos sentidos em uma mesma composição, da maneira que é lido pelo espectador pode se gerar sentidos opostos, ou se deixa aberto para reflexão.



Os trabalhos de Bárbara Kruger têm grande força conceitual em suas criações, sua característica feminista e pós-modernista, faz com que suas obras tenham uma critica social/política resultante aos problemas em que a sociedade enfrenta numa determinada época.

Sua visão sobre o preconceito (machismo), capitalismo e o consumismo faz com que Kruger dirija suas obras a respectivos alvos, ou seja, tentando apontar determinado problema a sociedade. Diversas obras como: “Your comfort is my silence” (Seu conforto é meu silencio) e “I shop therefore I am” (Eu compro, portanto eu sou), ambas destacam diferentes assuntos, como a critica feminista, do poder que o homem tem sobre a mulher, na tentativa de banir com o machismo e trazer maior valorização da mulher frente à sociedade, outro tema importante é o consumismo, Kruger critica de forma surpreendente e tentadora, ela sobrepõem o consumo como um problema social e visivelmente relativo à sociedade.